sábado, 20 de abril de 2013

OS DESAFIOS DA SURDOCEGUEIRA

Tudo começou no ano de 2007, fui convidada para ser guia-interprete de um aluno no Centro de Ensino Fundamental 07 de Ceilândia. Aceitei o desafio e comecei o trabalho com o meu aluno "WCL" que era surdo profundo e tinha baixa visão. Apesar de ter vários cursos na área de surdocegueira,não foi um trabalho muito fácil . No decorrer das atividades propostas pelos professores, comecei a entender a importância do guia-intérprete na vida de um aluno surdo com baixa visão. O maior desafio para mim naquele ano, foi fazer com que o meu aluno aceitasse aprender o braille, pois a probabilidade que o mesmo viesse perder a visão era muito grande.
Fui tentando e de uma maneira muito sutil,  finalmente consegui apresentar o braille digital.


Depois de trabalhar o braille digital, pude mostrar para o meu aluno que ele era capaz e que podia ler e escrever através do braille. Ele aceitou a ideia e então comecei a usar a reglete e a punção. Para ele foi maravilhoso aprender o braille. No mesmo ano, ele terminou o Ensino Fundamental e foi para outra escola e eu fiquei na mesma escola, mas com um gostinho bom de ter ajudado um aluno tão especial.

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